Sanção a Moraes, tarifaço desidratado e Copom: 5 pontos centrais da economia e da política

  • 31/07/2025
Estados Unidos aplicam sanções financeiras contra Alexandre de Moraes Os Estados Unidos aplicaram sanção contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (30), Trump oficializou o tarifaço – desidratado em relação ao anunciado – e o Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano. O STF e autoridades reagiram ao anúncio contra Moraes. Em nota, o presidente Lula afirmou ser “inaceitável” a interferência de Trump no Judiciário brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, durante encontro em Washington, que o Brasil não se curvará a pressões externas. Veja 5 pontos centrais da economia e da política: 1. EUA anunciam sanção contra Moraes com base na Lei Magnitsky O governo dos Estados Unidos sancionou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, com base na lei Magnitsky. A legislação permite punições a estrangeiros acusadas de corrupção ou graves violações de direitos humanos. A medida inclui o bloqueio de bens em território americano, proibição de entrada nos EUA e restrições a transações financeiras com empresas americanas. A sanção é inédita e representa uma escalada sem precedentes nas relações bilaterais. Moraes é relator de processos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023. 2. Barroso reage e STF vê ataque à soberania nacional O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, reagiu com firmeza à sanção, classificando-a como uma tentativa de intimidação do Judiciário brasileiro. Em nota oficial, Barroso afirmou que a medida representa um “ataque à soberania nacional” e que o Brasil não aceitará ingerência externa sobre suas instituições. 3. Trump oficializa tarifaço, mas medida é desidratada O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que oficializa as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. A medida, no entanto, foi desidratada em relação à proposta original com inclusão de exceções. A lista de produtos que não serão sobretaxados foi divulgada juntamente com o decreto oficial assinado por Trump e inclui suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves civis e determinados tipos de metais e madeira. A decisão é vista como uma retaliação ao governo Lula e ao STF e uma tentativa de agradar a base eleitoral trumpista, que tem se alinhado ao bolsonarismo. Apesar da redução no escopo, a medida preocupa empresários brasileiros e pode afetar o desempenho das exportações no segundo semestre. 4. Lula e Mauro Vieira reagem a sanções e tarifas: 'Soberania não se negocia' O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reagiram às medidas adotadas pelos EUA. Em nota, Lula afirmou que é “inaceitável” a interferência do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Judiciário brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, durante encontro em Washington, que o Brasil não se curvará a pressões externas. Para Lula, as medidas tomadas pelos Estados Unidos na quarta têm motivação política e colocam em risco a soberania nacional. “A motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países”, afirmou o presidente na nota. 5. Copom mantém Selic em 15% ao ano diante de cenário instável Em meio à turbulência política e econômica, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano. A decisão foi unânime e reflete a cautela diante do cenário externo incerto e da pressão inflacionária interna. No comunicado, o Copom destacou que a manutenção da taxa é necessária para garantir a convergência da inflação à meta e que novos cortes dependerão da evolução do cenário fiscal e da política monetária global. A decisão foi bem recebida pelo mercado financeiro, que já esperava uma postura mais conservadora do Banco Central diante da instabilidade política e da tensão com os Estados Unidos.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/07/31/sancao-a-moraes-tarifaco-desidratado-e-copom-5-pontos-centrais-da-economia-e-da-politica.ghtml


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